Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:

Mulheres do MTST se unem para lançar candidatura coletiva para Câmara de SP - Mulheres na Comunicação

Fale conosco via Whatsapp: +55 62 991780770

No comando: Voz da Mulher

Das 06:00 às 07:00

No comando: Gênero na MPB

Das 07:00 às 12:00

No comando: Voz da Mulher

Das 12:00 às 13:00

No comando: Vamos à Luta

Das 13:00 às 19:00

No comando: Voz da Mulher

Das 19:00 às 20:00

No comando: Divas

Das 20:00 às 00:00

Mulheres do MTST se unem para lançar candidatura coletiva para Câmara de SP

Viia: Revista Fórum

 

Grupo é formado por três mulheres negras, sem teto e da periferia que buscam levar à esfera pública municipal a luta que já reivindicam através do MTST.

Débora Lima e Jussara Basso, do MTST (Divulgação)

Três mulheres do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) lançam nesta quarta-feira (11) uma candidatura coletiva para a Câmara dos Vereadores de São Paulo, buscando concorrer nas próximas eleições de 2020. O grupo é formado por mulheres negras, sem teto e da periferia de São Paulo que tem como objetivo levar à esfera pública municipal a luta que já reivindicam através do MTST.
Jussara Basso, uma das mulheres que pretendem compor a candidatura, contou em entrevista a Fabiana Batista, do Universa, sobre o papel do movimento no possível mandato. “A gente sabe que institucionalmente será difícil, mas o formato de atuação de um mandato coletivo é construir coletivamente projetos que atendam à demanda que vem da população”, relata.
“Já fazemos isso no MTST e, deste modo, trazer os problemas das regiões de São Paulo para dentro da Câmara de Vereadores será apenas mais um mecanismo de luta. A mobilização popular com certeza será um dos mecanismos mais importantes dentro desse mandato coletivo”, continuou.
Débora Lima é outro nome que compõe a candidatura e compartilha da opinião de Jussara. “O objetivo de um mandato coletivo será junto com o povo levar para o espaço da institucionalidade os problemas da periferia e propor alternativas”, conta.
As duas estão à frente das ocupações Marielle Vive e Vila Nova Palestina, do MTST, na capital paulista. Ambas estão a maior parte do dia divididas entre tarefas do movimento, a família e bicos para garantir o sustento da casa. Jussara está desempregada e Débora trabalha como cozinheira em eventos.
“A periferia não se sente representada por quem ocupa a Câmara dos Vereadores. Nos sentimos carente de representação política, então decidimos ser a nossa própria representação”, relata Jussara.

Deixe seu comentário: