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As primeiras feministas do Brasil tiveram que fazer um esforço muito grande até conseguirem publicar seus textos sobre igualdade de gênero. A falta de oportunidade de escreverem nos grandes veículos de comunicação da época atrapalhava, por isso somente as mulheres que tinham condições financeiras fundaram seus próprios jornais, cujas edições defendiam coisas como o sufrágio universal, o direito à educação, ao trabalho, à independência financeira e ao divórcio. A maioria publicava de forma anônima, por medo do que poderiam sofrer com as represálias.
“O jornal das Senhoras”, fundado no Rio de Janeiro em 1852 pela argentina Joana Paula Manso de Noronha, expôs em sua primeira edição uma crítica ao mercado editorial que não abria espaço para mulheres, quiçá mulheres na chefia, assinalando com sarcasmo: “ora pois, uma Senhora a testa da redação de um jornal! que bicho de sete cabeças será?”
Para a época, os textos eram uma afronta muito grande, pois até as publicações voltadas para as mulheres eram escritas por homens. Além disso, os assuntos eram sempre sobre maternidade, casamento e religião.
O cenário atual é melhor, mas tem muito a mudar ainda. Com o surgimento da Internet, a circulação de textos ficou mais fácil, mas se as feministas do passado tiveram que criar seus próprios jornais, as de hoje em dia precisam se virar para manter seus blogs sem publicidade e ajuda.
Portanto, apoiar sites, blogs e outros materiais de autoria feminina ajudam a dar visibilidade e a incentivar a liberdade de imprensa delas! Sempre que puder, destaque e compartilhe!