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Em Goiânia, pacientes em tratamento oncológico sofrem com a morosidade e a falta de informação do INSTITUTO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE E SOCIAL DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE GOIÂNIA – IMAS.
A servidora pública Ivone Teixeira da Cunha, postou ontem em suas redes sociais, sua peregrinação pelo órgão, desde que o médico oncologista prescreveu o medicamento de alto custo para a continuidade de seu tratamento contra o câncer . Segundo ela em post no seu instagram (@ivone.t.cunha – Quanto vale uma vida?), é de conhecimento de todos que no caso de pacientes em tratamento contra o câncer, o curto tempo entre a prescrição médica e o início do uso do medicamento, faz toda a diferença para que o tratamento tenha êxito. Ela desabafou e acrescentou que é lamentável que as pessoas, nos momentos em que se encontram mais vulneráveis, tenham que recorrer ao Ministério Público para terem seus direitos garantidos.
Na mesma perspectiva o presidente Jair Bolsonaro vetou na última segunda-feira (26), projeto de lei nº 6330/2019, que facilitaria o acesso a remédios orais contra câncer por meio dos planos de saúde. Segundo a proposta, os medicamentos deveriam ser fornecidos em até 48 horas após a prescrição médica, desde que estivessem registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O texto também tornava obrigatória a cobertura, pelos planos privados de saúde, de procedimentos radioterápicos e de hemoterapia.
A justificativa segundo o presidente foi que a proposta “contraria o interesse público por deixar de levar em consideração aspectos como a previsibilidade, a transparência e a segurança jurídica” dos planos de saúde, o que, segundo ele, “comprometeria a sustentabilidade do mercado” ao privilegiar pacientes com câncer que necessitem de tratamento domiciliar com medicamento oral.
A precarização da saúde e os incentivos aos planos privados de saúde têm sido a máxima do governo Federal; em Goiânia, na última semana, os vereadores Mauro Rubem e Santana Gomes questionaram a terceirização da vacinação contra a Covid – 19 em Goiânia. A impressão que fica que a vida não é prioridade nas gestões públicas, que vêm priorizando empresas e o mercado de planos de saúde.
Geralda Ferraz – (62) 992668377